A indiana Hindalco instalou-se em Ouro Preto (MG) para produzir hidratos e aluminas especiais. Obtidos a partir da bauxita trazida de uma mina em Santa Bárbara (MG), estes compostos são comercializados para indústrias e utilizados para diversos fins: desde tratamento de água até fabricação de refratários, catalisadores e velas automotivas.

Com apoio da MM Social, a Hindalco vem desenvolvendo seu Programa de Educação Ambiental nas minas de Pedra Dourada e Faria Lemos e, recentemente, deu início também a um programa de Comunicação e Relacionamento Institucional que tem mudado a cultura da empresa e a forma de interagir com a comunidade. Antes deste programa, o relacionamento acontecia de forma mais burocrática, para resolver questões relacionadas apenas à instalação da empresa na cidade. “À medida que nos aproximamos da comunidade eles começam a nos perceber como uma extensão, como uma oportunidade de desenvolvimento”, explica Roberta Nunes, gerente de Recursos Humanos da Hindalco. Como resultado, a comunicação acontece de forma mais fácil e a empresa começa a ser reconhecida como uma parceira.

A principal mudança cultural aconteceu dentro da empresa. A postura de aproximação passou a ser adotada pelos próprios gestores, que passaram a sair mais da empresa para encontros com a comunidade, autoridades e lideranças da região. As pessoas também foram convidadas para conhecer a empresa e suas operações. Nos encontros foi falado sobre o processo de extração da bauxita, os impactos ambientais, a geração de renda e emprego, a manutenção das estradas e segurança para a comunidade.

“Com isso valorizamos nossa imagem institucional, conquistamos maior lealdade de todos os públicos, aumentamos nossa capacidade de recrutar e manter as pessoas na empresa e o desejo de pertencer ao grupo”, comemora Roberta. “Sem dúvida estamos implantando aqui um piloto que servirá de exemplo para os próximos projetos da Hindalco”, conclui.

A interação acontece inclusive por meio do programa de educação ambiental. “Nossa intenção é promover uma educação ambiental que extrapole os muros da escola. Queremos que o que foi aprendido seja levado para casa, para o bairro, refletindo em toda a região e valorizando a vida em sociedade”, diz Roberta.

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