Vizinhos podem te socorrer – como naquele momento quase folclórico – quando você percebe que acabou o açúcar. Ou, muito pelo contrário, podem render momentos nada doces, bem ao estilo “o inimigo mora ao lado”. E o que dizer quando se tem como vizinho aquela construção de um empreendimento que afeta sua casa, sua rua e até o bairro inteiro por meses ou anos? A chance de terminar em dor de cabeça é grande se não forem tomados alguns cuidados.

Mas os conflitos podem e devem ser evitados com uma boa política de relacionamento. Estar alinhado ao bem-estar e desenvolvimento da comunidade faz parte do crescimento sustentável de qualquer empresa. E com as construtoras não poderia ser diferente. Afinal, barulho, poeira e problemas no trânsito são só alguns dos incômodos que chegam junto com a início de uma obra.

Investir no bem-estar e desenvolvimento da comunidade, além de ser a forma ética de atuação da empresa, reverte em benefícios de imagem e relacionamento, além de tornar o negócio viável. Para a MM Social o relacionamento é considerado tão fundamental que a empresa trata sua gestão como um produto específico. “Temos uma metodologia para fazer o mapeamento do perfil de relacionamento, grau de influência e interesse. Também gerenciamos os resultados destas relações em conjunto com a empresa”, explica Elaine Faria, gestora da MM Social.  A MM Social já atua à frente de projetos de Relacionamento Institucional e com Comunidades em conjunto com Companhia Energética Sinop, no Mato Grosso, e também com a Hindalco, em Minas Gerais. “É necessário ser proativo e incluir um plano de convivência com os vizinhos logo no planejamento, agindo preventivamente antes que as insatisfações comuns acabem se transformando em uma grande crise na qual todos saem perdendo”, defende Elaine.

A MRV, construtora com sede em Belo Horizonte, é uma dessas empresas que já despertou para a necessidade de valorizar as relações de respeito e cooperação com a comunidade e adota ações preventivas a fim de minimizar os impactos nos locais onde ela executa alguma obra. A MM Social se identifica com ações assim e por isso fomos ouvir um pouco da experiência da construtora nessa área.

“Antes mesmo de aprovar o projeto, realizamos uma análise do entorno da vizinhança e avaliamos os impactos que vão ser gerados pela obra. Ao mesmo tempo, fazemos um estudo das melhorias que podemos promover na área, como paisagismo e acessibilidade”, explica José Luiz da Fonseca, gestor executivo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da MRV.

Soluções simples adotadas logo no início da obra já previnem alguns incômodos. Ao invés de tapumes, a MRV já constrói o muro definitivo do empreendimento. E tão logo seja possível, ela providencia a calçada e a pavimentação. Isso minimiza a poeira, além de tornar mais agradável o entorno da obra.

Outro ponto fundamental para evitar e resolver possíveis conflitos é estabelecer um canal para que os vizinhos possam se comunicar com a construtora. No caso da MRV é instalada uma placa com os contatos da área de sustentabilidade para que os vizinhos possam se comunicar com a construtora. “Qualquer reclamação é tratada com total prioridade e respeito para que seja solucionada e não volte a acontecer novamente”, destaca José Luiz.

E não se trata apenas de evitar possíveis desgastes. Segundo José Luiz, a MRV procura observar que tipo de melhorias ela pode deixar para a vizinhança após o término das obras.  “Temos o exemplo do Ecovita, empreendimento localizado no bairro Buritis, em Belo Horizonte. Observamos que a avenida em frente ao condomínio era usada pelos moradores como pista de caminhada e corrida, mas não era adequada para isso. Então, uma de nossas ações foi criar uma pista própria, com sinalização e paisagismo para oferecer mais segurança e conforto aos usuários”, conta José Luiz. Mais iniciativas da MRV nesta área podem ser conhecidas no site www.mrv.com.br/sustentabilidade

Diálogo, respeito, cooperação. Isso é o que se espera entre bons vizinhos. E sua empresa, como ela tem se relacionado com a vizinhança?

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